sexta-feira, 7 de outubro de 2016


A sonda Curiosity, da NASA, completou sua jornada pelos Murray Buttes, e agora ela se prepara para ir em direção às altas inclinações do Monte Sharp. A intrépida sonda aproveitou, então, para tirar um selfie, com sinal de orgulho pela missão bem sucedida no cenário marciano.

Esta impressionante imagem, tirada em 17 de setembro de 2016, é na verdade uma composição de 60 fotos individuais tiradas pela lente MAHLI (Mars Hand Lens Imager) da sonda. A câmera e o braço não estão incluídos na composição, justamente pela câmera ficar na ponta de um dos braços. Por essa razão que a foto parece ter sido tirada por algum cidadão marciano.

A mesa escura no fundo é chamada de “M12”, e o Monte Sharp fica localizado na parte direita superior. A M12 está 7 metros acima da base de rochas escorregadias, que foram vistas atrás da sonda. Nas últimas semanas, a Curiosity perfurou e coletou amostras de pó na região. Muitas das fotos tiradas durante esta fase da missão estão entre as melhores que já vimos, revelando intrigantes rochas e formações.Você, inclusive, pode baixar as versões do wallpaper da imagem que abre este post.

Com a conquista da região de Murray Buttes, os cientistas da NASA já definiram um próximo destino que vai exigir que a sonda faça uma pequena força para escalar. A Curiosity está programada para subir um morro de 2,5 km, onde ele explorará locais ricos em hematitas de ferro óxido. Além disso, o veículo vai investigar a orientação a exposição de uma rocha rica em argila no planeta vermelho.

Rota feita pela Curiosity: do local onde ela aterrissou há quatro anos à sua localização atual no Murray Buttes. Além disso, há o caminho para o local onde há hematita e argila no Monte Sharp. (Imagem: NASA/JPL-Caltech/Univ. of Arizona)

Ambas estas áreas foram provavelmente originadas de diferentes condições ambientais. No entanto, os cientistas da missão querem ver se algumas delas podem ter tido algum tipo de ambiente habitável; tanto a hematita como a argila são tipicamente formadas em condições de encharcamento.

“Continuamos a atingir camadas mais altas e mais novas no Monte Sharp”, observou Ashwin Vasavada, cientista de projeto da Curiosity, em um comunicado da agência. “Mesmo após quatro anos explorando a região próxima e mesmo a parte superior da montanha, ainda há potencial de que o que acharmos vai nos surpreender.”

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