domingo, 12 de janeiro de 2014

O tsunami que destruiria a California

O tsunami que destruiria a Califórnia

Especialistas do Serviço Geológico dos Estados Unidos (da sigla em inglês USGS) desenvolveram um extenso relatório que alerta para o perigo de um possível tsunami que seria provocado por um terremoto de grandes proporções no Alasca. A catástrofe causaria enormes perdas na Califórnia, resultando na retirada de 750 mil pessoas e afetando mais de um terço de todos os navios na área, o que significaria uma perda de US$ 700 milhões.
Estes números subiriam significativamente se o tsunami (conhecido no jargão geológico como "Big One", derivado de um terremoto de intensidade 9.1 na costa do Pacífico do Alasca) ocorresse no verão, quando milhares de turistas visitam as praias da Califórnia. De acordo com os pesquisadores, esse terremoto é "hipotético, mas plausível". 
 
Já em relação às perdas econômicas, a autora do relatório Lucy Jones disse que há boas e más notícias: "A boa notícia é que três quartos da costa da Califórnia são de desfiladeiros, portanto imune aos impactos devastadores do tsunami (...) A má notícia é que um quarto está localizado na área economicamente mais valiosa da Califórnia".
 
Faz tempo que a Califórnia teme um grande terremoto com magnitude superior a 8,5, que pode acontecer em algum dos pontos sismológicos sob o estado, especialmente na falha de Falha de Santo André (ou Falha de San Andreas), ao leste de Los Angeles.
 

A possibilidade de um tsunami gerado por um terremoto é levada em consideração sobretudo após o terremoto de magnitude 9 ocorrido em 11 de março de 2011, no Japão, que matou 19 mil pessoas e provocou uma tragédia nuclear. Neste último quesito, porém, o estudo aponta que nenhuma das usinas nucleares localizadas próximas à costa da Califórnia correriam risco.

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