terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Nosso universo pode ser como a matrix, dizem físicos japoneses

O estudo feito por um grupo de físicos japoneses obteve provas contundentes. Segundo as experiências realizadas, tudo aquilo que podemos ver e tocar pode ser um gigantesco holograma, assim como no universo simulado do filme Matrix.
 
A demonstração foi feita com base na revolucionária teoria do físico Juan Maldacena. Em 1997, o argentino propôs um intrigante modelo do universo baseado em cordas mínimas, finas e vibrantes, responsáveis pelo efeito da gravidade que experimentamos na Terra. O modelo de cordas matemáticas propõe uma existência em dez dimensões, sendo a nossa realidade (humanos de carne e osso) formada por um holograma, enquanto a real ocorre em universo plano, mais simples e livre de força gravitacional.
 
A Teoria de Cordas de Maldacena não teve muita recepção nos meios acadêmicos, especialmente por propor uma conciliação entre a Física Quântica e a Teoria Geral da Gravidade de Einstein. Ou seja, a teoria de Maldacena permite a resolução de problemas em ambas as teorias.  Entretanto, ainda não havia sido possível obter uma prova definitiva que validasse a teoria do físico argentino.
 
Recentemente, o professor Yoshifumi Hyakutake, da Universidade de Ibaraki no Japão, conseguiu aprofundar os estudos da Teoria de Maldacena e concluiu que o físico argentino pode ter razão. Por um lado, calculou com sucesso a energia interna de um buraco negro, sua entropia e outras propriedades, com base na Teoria de Cordas. Por outro, calculou a energia interna do universo correlativo em uma dimensão plana e sem gravidade. Para surpresa geral, ambos os resultados coincidiram completamente.

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